Em Maio de 2018, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicou o relatório "Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo 2018: Greening with Jobs". Segundo o relatório, se houver planejamento que envolva mudanças políticas por parte dos governos no mundo, e com foco em ações para limitar o aquecimento global e tornar a economia mais sustentável, deverão ser gerados 24 milhões de novos empregos até o ano de 2030.
Dentre os setores que se destacam neste movimento econômico e socioambiental, o de maior relevância é o setor de energia. Uma vez que o surgimento de novas tecnologias tem possibilitado rápidos avanços na indústria de fontes renováveis, principalmente na geração de energia através de sistemas solares, eólicos e de biomassa. Apenas na indústria de energia renovável, serão gerados cerca de 2,5 milhões de novos empregos, que compensarão aproximadamente 400 mil empregos perdidos na indústria de geração de eletricidade com base em combustíveis fósseis.
Em contrapartida, as economias altamente dependentes de combustíveis fósseis, como o petróleo, vivenciam a possibilidade de uma queda mais significativa de vagas de emprego, com perdas estipuladas em mais de 1 milhão em todo o mundo. O relatório analisou no total 163 setores econômicos, e concluiu que somente 14 deles perderão mais de 10 mil empregos no mundo. As regiões mais impactadas negativamente com tais mudanças econômicas são o Oriente Médio (-0,48%) e África (-0,04%). Já aquelas que serão mais impactadas positivamente, com a geração de novos empregos são Ásia e Pacífico (14 milhões), Américas (3 milhões) e Europa (2 milhões).
O relatório concluiu também que 6 milhões de empregos podem ser criados através da transição para uma economia circular, que inclui atividades como reciclagem, reparos, aluguel e remanufatura, que irão substituir o tradicional modelo de extração, fabricação, uso e descarte.
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